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Post by bakunin on Mar 8, 2011 14:20:01 GMT -3
mila kunis tá despojada demais, concordo que tá insubstituível. olha essa piscadinha no avatar do fábio, acho que é da quando ela fala "desculpa, vossa majestade", né? porra, demais. isso aí é dela, não tava no roteiro, ninguém mandou ela piscar. ela simplesmente falou "desculpa vossa majestada" tombando o rosto, ficando mais de perfil, dando de ombros, sorrindo desse jeito e piscando.
sobre Bravura indomita, eu acho que esses anti climax tão bem na essencia do que o Joel e o Ethan propõe. nao existe nenhum filme deles em que o final tenha clímax. então eu acho que ir preparado prum climax com essa realidade em pauta é um erro de abordagem. mais ou menos como ir assistir De olhos bem fechados esperando uma comédia romântica.
e porra fabio, final é lindo demais. totalmente triste, angustiante. dói de tão doloroso. pensa só na poesia do negócio, o Jeff Bridges tá levando como que num extase de bondade a menina no colo, ele vê a casa, vai ao chão, atira pro alto e respira fundo. em seguida, diz "acho que estou ficando velho". e aí não fala mais nada o resto do filme. é o tempo passando, consumindo tudo. desde o quadro de goia até toy story 3 o tempo tá lá, devorando o filho do chronos, o braço do andy (ts2) e a mão da menina. aquela imagem repetina da menina com seus 40 anos, diz muito sobre o que o velho oeste foi para os estados unidos, e também o que o tempo foi para o homem.
quando eu terminei de ver bravura indomita eu não gostei também, o final foi muito repentino, foi um baque grande, nao deu pra absorver. mas consumindo o filme devagar na loucura da mente você viaja que essas e muitas outras ideias estão lá, e que o filme fala sobre grandes assuntos que não se encerram no filme, mas que são os questionamentos filosoficos a respeito da vida desde o inicio do pensamento humano etc. to em extase também só de lembrar, bridges me beija
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Post by fabio on Mar 8, 2011 14:39:04 GMT -3
Eu pretendo rever esse dai, mas não concordo que os filmes deles não tenham climax. No Country, Burn After Reading e A Serious Man terminam MUITO bem e criam desfechos bem interessantes.
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Post by bakunin on Mar 8, 2011 14:52:54 GMT -3
po, aí eu nao discuto, é questão de opinião. e eu adoro todos esses filmes, mas (SPOILERS a partir daqui):
no country: o moss nem aparece depois de vc sabe o que. tommy lee jones termina o filme falando "então eu acordei". burn after reading: nenhum arco do filme tem um desfecho de fato. tudo é meio que rapidamente discutido ali pelos caras do fbi (ou cia? nunca sei) a serious man: furacão Jó vintage, wtf.
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Post by fabio on Mar 8, 2011 15:06:15 GMT -3
SPOILERS
Desfecho e climax não são necessariamente da ULTIMA cena. O que reclamei no de TG foi a menina ter encontrado o cara aleatoriamente no rio enquanto bebia água, a partir daí tudo fico meio risível (not in a good way) e é ladeira abaixo. Antes do sonho do Jones, a cena do Bardem com a MacDonald e o acidente depois, quem vai dizer que aquilo não foi o climax perfeito?
E já que citou os fins, o de TG fica claramente deslocado desses demais. Um bom desfecho não precisa ser aquele que fecha todas as pontas, pelo contrário, aquela cena final com a mulher indo procurar o Bridges no circo foi totalmente dispensável e bem novelesca, o contrário de todos esses que citou, por mais wtf que tenham sido.
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Post by bakunin on Mar 8, 2011 15:41:22 GMT -3
desfecho é o final de um arco narrativo, né. e climax é necessariamente o ponto mais alto da história. classicamente falando, o ponto alto de todos esses filmes que tão sendo discutindos aqui por nós dois são anticlimáticos (climático? nao sei se isso tá certo, mas enfim), porque não mostra, por exemplo, o chirugh matando nenhum dos caras que ele mata no final, a saber o brolin e a mcdonald. você fala aí sobre climax perfeito, e eu de certa forma com certeza concordo. mas é perfeito justamente pq quebra com a expectativa que a gente tem de como um climax "tem que ser". e foi sob esse olhar que eu comentei aquilo de todos os filmes dos coen serem anticlimax total. os desfechos, por exemplo, são como voce falou, sempre risíveis (veja fargo, por exemplo, ou na roda da fortuna, ou barton fink, ou um homem sério!!! esse nem se fala, uma obra-prima sob toda a otica filosofica/comica/antropologica etcs infinitos), só que num bom sentido. eu achei bravura indomita, no final, melancólico demais, quase insuportável de se ver, pela dor que é ver a hailee seinfeld transformada numa quarentona nem-um-pouco atraente, por ex. mas é questão de opinião também, então não sei
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Post by Daniel on Mar 10, 2011 8:39:27 GMT -3
No Mundo de 2020 (Soylent Green, Richard Fleischer, 1973)
Esse filme se passa em Nova York em 2022 onde a população chegou a 40 milhões, e o principal alimento fornecido pelo governo são uns tabletes feitos de algas chamados Soylents. 39 anos depois, o figurino ficou muito ultrapassado e NY não é tão convincente como deve ter sido, mas o roteiro envolvente e as boas atuações superam esse problema porque o mais importante é ver como as pessoas mudaram e reagem a tais condições. Recomendo a quem quiser ver uma ficção científica que não depende de efeitos especiais avançados.
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Post by Daniel on Mar 10, 2011 11:24:28 GMT -3
A Última Tentação de Cristo (The Last Temptation of Christ, Martin Scorsese, 1988)
Achei foda ele já colocar no início do filme que ele não se baseia nos evangelhos, aí eu já esperava que podia acontecer qualquer coisa, e realmente acontece no início, mas depois fica meio chato quando ele começa a realizar milagres e acaba seguindo o rumo da história tradicional que já foi mostrada em inúmeros filmes, mas aí vem a meia hora final que é fantástica. Achei muito bom, e os 160 minutos nem demoram tanto a passar.
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Post by Daniel on Mar 12, 2011 21:36:21 GMT -3
Contos de Nova York (New York Stories, Martin Scorsese, Francis Ford Coppola e Woody Allen, 1989)
3 contos de 40 minutos, o do Coppola é o mais chato, e o do Scorsese também não é grande coisa, mas vale pela atuação do Nick Nolte. Já o do Woody Allen é uma viagem foda, mas pelo menos é divertido e é o que melhor evidencia o estilo de seu diretor.
Os bons Companheiros (Goodfellas, Martin Scorsese, 1990)
Revi esse hoje, e continua a obra-prima da primeira vez. Claro que tem que levar em conta a direcao genial do Scorsese, mas o que mais gosto no filme é o elenco que aproveita perfeitamente o bom roteiro, Joe Pesci tem vários diálogos memoráveis e a Lorraine Bracco exagerada na medida de esposa neurótica. Ray Liotta e De Niro tem papeis mais tranqüilos, mas não menos excelentes.
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Post by luiz mgl on Mar 12, 2011 22:59:16 GMT -3
eu acho o Robert De Niro a little bit overrated nesse filme, prefiro MUITO mais a atuação dele em Tempo de Despertar, oscar winner até. Joe Pesci genial mas o Ray Liotta é meu favorito, adoro ele não só nesse filme.
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Post by luiz mgl on Mar 12, 2011 23:32:33 GMT -3
Rango: 8,5
zzzzzzzzzz nossa que divertido colocar cem referências a faroeste se eu não vi nem metade -_- talvez melhore com o tempo, e o filme é realmente bem divertido e tals [crianças bóiam e pelo menos as da minha sessão a) odiaram b) dormiram ou c) cagaram porque ain lagartinhoooo*-*] e a parte da cobra lee van cleef é genial mesmo [se eu não tivesse visto o filme iria achar qualquer coisa, mas né]. mas prefiro enrolados.
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Post by Vidoni on Mar 13, 2011 23:14:02 GMT -3
The King's Speech (Tom Hooper, 2010) - 6,5
Filmezinho vagabundo. Mas vale pelos dois protagonistas.
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Post by Vidoni on Mar 20, 2011 13:49:19 GMT -3
Bowling for Columbine (Michael Moore, 2002) - 8
Eu gostei e etc. O Moore tem aquela coisa de ficar forçando suas idéias e algumas situações, mas é eficiente e gosto de seus filmes.
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Post by luiz mgl on Mar 20, 2011 14:33:39 GMT -3
Delicia de Motim (Frank Lloyd, 1935) - ****
Filmão, 3 indicações excelentes (Gable, Laughton, avulso ótimo que eu não achei), e mesmo que esses efeitos glamourosíssimos de barco flutuando na frente de um papel de parede da martinica sejam pobres, são ótimos pela época e dão um charme. Cena do véio esclerosado morrendo e a cena que eles chegam no Taiti = pure gold. Discurso final do Gable = freaking masterpiece. TCM > Telecine Cultão
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Post by Daniel on Mar 20, 2011 18:24:36 GMT -3
Jogo de Poder (Fair Game, Doug Liman, 2010)
Achei meio confuso no início, mas depois se redimiu principalmente por causa do Senn Penn que tá ótimo.
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Post by fabio on Mar 20, 2011 18:35:49 GMT -3
Estou louco pra ver esse dai, pena que os horários tão péssimos aqui, e a Naomi?
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